segunda-feira, 28 de maio de 2012

Criticas....


Gente... O dia de postar é na segunda, mas o post foi escrito no domingo... Este é mais uma "resposta" de cunho pessoal...
Para as pessoas de Portugal, essa é uma cantiga do folclore brasileiro... Se tiverem curiosidade, vcs encontram ela aqui.


Hoje é domingo
Pede cachimbo
Me jogaste na cara que sou muito crítica e perfeccionista por isso que ninguém aguenta conviver comigo por muito tempo. Se fosse assim, ninguém conviveria com ninguém. Isso me enfureceu sem limites. Sou critica sim. E como a maioria, tenho receio de cometer erros. E DAÍ?
 
O cachimbo é de barro,
Bate no jarro;
O jarro é fino,
Bate no sino;
E me disse que sou indisciplinada. Nisso eu pensei "E DAÍ?" Se todos fossem um pouco disciplinados o mundo não teria 1/12 dos problemas que tem hoje!
 
O sino é de ouro
Bate no Touro 
O Touro é valente
Bate na gente
E ainda depois de tudo isso disso a criatura ainda se diz minha amiga e que "quer me ajudar" mas que "não pode" e saca um folder do bolso de uma 'uma colega' que pode (mais um, sendo que ele mesmo não se lembra que tinha me indicado outro a tempos atrás, que - dígasse de passagem, eu fui e foi um desastre total...)

A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo
O que eu fiz? Devolvi-lhe o folder. Cansei das suas indicações, sugestões e promessas. Vai aqui a minha resposta. Não pode (quer) ajudar? Não ajude. Também não atrapalhe. Cale-se. Pois nesse momento - tuas palavras não me servem. E teu silêncio tb não.


Essa música a minha irmã cantou ontem quase o dia todo para a afilhada e não me saiu da cabeça... e foi o fds das vontades saciadas... a da minha mãe foi mangas, da minha irmã foi caldo de feijão. A minha... foram flores! Hortências do jardim da minha mãe pra ser mais exata...



Beijos a tod@s e peço perdão pelo desabafo público...
E "prezad@ amig@" Se eu fosse tão indisciplinada assim, este blog teria morrido a muito tempo como tantos outros... Olhe do lado... ele tem 3 anos de postagens semanais... 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mudar...

A Lagarta e Alice olharam-se uma para outra por algum tempo em silêncio: por fim, a Lagarta tirou o narguilé da boca, e dirigiu-se à menina com uma voz lânguida, sonolenta.


'Quem é você?', perguntou a Lagarta.


Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: 'Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então.


'O que você quer dizer com isso?', perguntou a Lagarta severamente. 'Explique-se!'


'Eu não posso explicar-me, eu receio, Senhora', respondeu Alice, 'porque eu não sou eu mesma, vê?'

Capítulo 5: Conselho de uma lagarta
Alice no país das maravilhas
LEWIS CARROLL

Sempre amei essa passagem do livro. E do desenho... Ela é cheia de significado e sempre apareceu nas fases que eu me senti perdida. Como agora. Mudei, mudei e mudei e me pedi... e agora não sei quem sou... Talvez venha daí o medo de mudar ou a vontade de mudar. quem sabe?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Gente... nadinha pra falar essa semana...
Vamos ver se semana que vem eu tenho novidades, ok? Beijocas...


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Segunda-feira negra

Hoje, qdo acordei comecei a relembrar o que me espera a semana... as frustrações que eu tenho passado (entre outras "pequenas" coisas) Esqueci coisas, meu note foi pra assistência técnica e fiquei muda o fds inteiro...

Assim como foi um fim de semana regrado a mil comparações, postergações e ouvir que a minha situação não é nada em comparação as outras, guardo a fúria numa caixinha e começo outra semana. 

Chego no trabalho e começo a colocar a vida nos trilhos aos poucos... Apesar de destruido, o trem tem que andar...  Daí no meu pequeno mundinho conturbado ouço de um colega de trabalho ao telefone... "Nada disso....eu que estou lotado de trabalho... segunda NEGRA..."

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como esquecer...

Gente, o post é longo, por isso tenham paciência, ok?

Na primeira vez que o atual ex me deixou, foi doloroso - Claro... Foi estranho porque ele simplesmente tinha virado pra mim e dito "não dá mais. Melhor pra nós dois nos separarmos." Sem conversa, sem porquês, sem NADA.

Passei meses enclausurada na minha casa com janelas e cortinas fechadas, vivendo roboticamente. Não comia, mal dormia, não queria sequer respirar. E enlouquecia amigos com ligações sem nexo e, literalmente, sem noção.
Nessa mesma época lançaram o filme Como esquecer, da Malu de Martino em que a protagonista vivia quase a mesma situação que eu estava passando. A professora de literatura Júlia, vivida por Ana Paula Arósio (Lindíssima!) vive o fim de uma relação intensa. Não, ela não queria terminar. Ela "foi deixada" (adorei essa narrativa inicial). Lembranças da relação a assombram a primeira metade do filme e ela quase leva as pessoas que querem a ajudar à loucura.  Claro - na época fiquei louca pra assistir esse filme mas por um golpe do destino, eu o perdi nos cinemas. Tempo passou, subvivi (sim, a grafia está CORRETA) por um tempo e o ex resolveu voltar. Fiquei radiante... Parecia que eu estava enterrada nas entranhas da terra e finalmente me jogaram luz... E no fim do ano passado, bom...

Menciono o filme porque é exatamente o que eu passei e o que eu estou passando - de novo, me 'largou'  novamente nos mesmos moldes: sem conversa, sem razão, sem porquês; totalmente unilateral da parte dele. 

Enfim... esse feriado eu tirei pra "tentar" botar a cachola no lugar. Depois de ter literalmente explodido com um dos poucos amigos que ainda me restam, comecei a colocar a cabeça em ordem. Melhor jeito de fazer isso? Tocar projetos pendentes, retomar a to-do list, arrumar a casa que está um caos progressivo. Enquanto almoçava e programava o dia, lembrei do filme. Procurei no youtube e voilá!

Finalmente o vi com lágrimas nos olhos pois sei bem o que ela está passando. Não é uma coisa que "se resolve" e ponto final. Te forçam a fingir que nada aconteceu, ou se aconteceu não importa. Que a vida continua a mesma. Bom... continua para os outros, né? Pra quem tá de fora? FÁCIL! Tem até receita pronta de "como superar".  Júlia não acha que tá tudo normal. Reaprender a viver sem o amor da sua vida não é fácil. Sim, é bem simples (isso até eu admito) mas não é fácil. E forçá-la a tentar sair dessa - acho que torna o processo mais prejudicial.

Tem uma cena que eu me identifiquei totalmente: O Hugo (amigo gay vivido por Murilo Rosa) a arrasta pra uma "baladinha tranquila" com "amigos". Todos na mesa fazem EXATAMENTE o que não deveriam fazer: Agem como se ela tivesse superado tudo, falam como ela está linda (afinal Júlia emagreceu quase 10 kgs com a separação), afirmam que está pronta pra outra, exaltam as suas qualidades na mesa e arrematam com um casal feliz comemorando 4 anos de união. PUTS!! TENHAM DÓ! Eu, estando na m*rda, a última coisa que eu quero ver é a exaltação da felicidade alheia. Isso é o mesmo que esfregar na minha cara "Ói, só lamento por você não ter conseguido fazer seu relacionamento dar certo. Espia como o meu tá mil maravilhas!!". O filme fala essencialmente sobre amor e desamor. Um drama que explora o vazio provocado na vida de Júlia, que perde a noção do afeto. No filme, Júlia é lésbica e, por isso se forem ver, tenham a mente aberta pois o que acontece com ela, acontece com qualquer pessoa... E não estou afirmando que o filme é bom. Ele recebeu as mais variadas críticas e ficou pouco tempo em cartaz pois o conteúdo é controverso demais pra a maioria das pessoas. EU gostei dele.

Estou bem longe do NIRVANA que ela chegou ao fim do filme - quero MESMO chegar lá... Mas ainda sei que estou bem longe. Então, paciência. Sei que nesse caso o tempo não vai curar. Esse "acidente de percurso" deixou sequelas. Profundas, abertas, pulsantes e DOLOROSAS... Se elas serão permanentes só o tempo (e a terapia) vai dizer. Ainda reintero o que eu disse aqui. Pra vocês pode ser só uma largatixa... pra mim... é o Grande Tiamat.