Esses dias de muita introspecção
(forçados, claro) me andei lembrando de como eu me senti qdo perdi meu primeiro emprego. Claro, Fiquei deprimida quase um mês. Nessa época eu lembro de um e-mail que refletiu bem a minha situação:
O Urso e a panela
Certa vez um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira ardendo em brasas e dela tirou uma panela de comida, abraçou-a com toda a sua força e enfiou a cabeça dentro, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da panela: ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação. Então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma ameaça que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a panela quente lhe queimava, mais ele a apertava e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores voltaram, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a panela. O urso tinha tantas queimaduras pelo corpo que a panela colou nele. E, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Em nossa vida, por muitas vezes abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem urrar de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes e nos agarramos a elas. E temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos ainda mais essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos, lutamos e defendemos.
Tem horas que é necessário reconhecer, que nem sempre o que parece salvação vai nos dar condições de prosseguir. Para que as coisas dêem certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece ser o melhor vai lhe dar condições de prosseguir, de ser feliz. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.
Solte a panela!
Lembro que na época eu não tive nem a coragem e nem a visão de "Soltar a panela". Ela foi tirada de mim à força porque se não o fizessem eu não sei onde estaria hoje. Não vou negar: aquele emprego estava me matando aos poucos.(Foi a época que mais engordei...) Eu não via isso porque me era confortável. Era rentável! Desde então qdo eu passo por situações como a que eu estou passando hoje me remete a essa fábula... Que talvez eu não aprendi até hoje a "largar a panela".
Na verdade eu nunca soube
quando desistir. Pra mim, até que tudo fosse reduzido a pó, ainda não era hora de desistir. Enquanto existe vida, é motivo pra lutar pelo que eu quero e pelo que acredito. Acho que por isso, depois de tantas incursões frustradas eu mantenho esse blog e findado cada mês eu procuro ver o que eu fiz de errado pra não ter emagrecido.
Na minha geladeira juntamente com a minha meta final de peso está a frase "✩ Nunca desista ✩". A questão é: quando Desistir? Do que desistir? Até que ponto vale a pena o sacrifício?
Hum... vejo que ainda vou ter muito o que pensar...
Beijocas!!!
Gente... eu vou colocando as visitar em dia os poquinhos tá? Ainda não consegui engrenar na rotina...