Feliz Natal!!!

Eu estou morgada na cama depois de uma noite Natalina com a família.... Sem muito a dizer... A não ser FELIZ NATAL!

Promessas quebradas...

O título pode ser meio dramático e down mas não é...

Esta semana que se passou, pessoas prometeram coisas pra mim E não cumpriram (novidade, Hanne, conta outra) e isso me deixou pra lá de frustrada.... Comecei a refletir o quão pouco as pessoas cumprem as suas promessas ou mantém a sua palavra. É espantosa a capacidade que temos de prometer coisas que não podemos cumprir; mais espantosa ainda é a nossa capacidade de nos esquecer daquilo que prometemos, e sem nenhuma hesitação quebramos promessas; viramos pro lado e saímos como se nada tivéssemos prometido.

Culpa do mundo estar corrido? Não - não acho.  Acho que como tem que se dar uma justificativa, fala-se isso. E aceitamos. Ponto. Não falhamos também? Mas aí vem a minha maior dúvida: por que fazer promessas se  vai quebrá-las depois? Não sabe que não é capaz de manter a sua palavra? Não reconhece os seus próprios limites? Por que se dar o trabalho?  Porque  percebemos que esse é um padrão do ser humano: esquecemos facilmente das promessas que fizemos.

Daí eu me pus a pensar nas promessas que eu fiz a mim mesma: Emagrecer, fazer atividade, ser mais disciplinada, comedida, não deixar mais com que os outros me afetem tanto... E quebrei cada uma delas...

A de atividade foi em parte pois mantive o Ballet, mas não fiz as atividades complementares pra melhorar a minha performance na aula. Cansada e desejando que o mundo se acabe em barranco na sexta pra eu morrer encostada  eu vou ver o que de positivo eu tiro de tudo isso...

E procurar pelo menos manter a minha palavra e cumprir as promessas feitas a mim mesma em primeiro lugar....

No PAIN, No GAIN...

Recentemente li um artigo sobre exatamente o que era considerado DOR em uma busca de um objetivo. (leiam, vale a pena.)

Muita gente já descartou aquele lance de sentir dor depois do treino ( o que eu concordo plenamente.) e definiu que é bobagem. Mas o sacrifício não seria um tipo de dor? É o que o artigo aborda. Suprimir os pensamentos e sentimentos negativos é doloroso (eu que o diga) e sufocante. Uma hora dá vontade de me dar por vencida e desistir...
Deus - e vocês - sabem quantas vezes eu pensei em jogar a toalha...


Recentemente as fotos da minha apresentação de ballet caíram na rede (as dos bastidores, tá gente?) me desesperei pois eu me senti muito, muito grande... Grande não - ENORME... depois de ver as fotos eu me perguntei como eu tive coragem de subir no palco.

A turminha que apresentou comigo... Dá pra perceber o porquê das minhas neuras?

Até que uma amiga de tempos me mandou a seguinte mensagem "NOSSA, vc emagreceu pra caramba! O que vc fez?" Eu olhei as mesmas fotos que ela e me questionei: 'Emagreci? ONDE?' Percebi o quão doloroso pra mim é admitir que SIM: eu emagreci. E que NÃO: não cheguei a minha meta que determinei para subir no palco para apresentar. Foi um meio do caminho... Um meio do caminho dolorido e sem vergonha...

Se eu desejo subir na ponta até o meio do ano que vem, 25 kgs tem que sumir deste corpinho. Então me encontro num dilema: Desisto do meu sonho ou encaro as dores que esse sonho acarreta?

Questões, questões, questões...

Finito!

No final é sempre assim, a bailarina se curva, faz reverence e se despede do palco.  O Espetáculo foi o máximo... Mas depois que eu vi as fotos bateu a depressão... Simplesmente eu não subi ao palco com o peso que eu queria por pura indisciplina... Se eu estava com medo antes, depois... vontade de me enfiar num buraco e desaparecer! 

 Talvez a bailarina volte, num novo espetáculo, um novo repertório... Mas por enquanto que fechem as cortinas... O show, por ora, acabou;
Vou continuar com o Ballet e o meu sonho de subir na ponta... mas com o esse corpinho...  Não dá...